(~ 5 a. C. - 100)
Apóstolo d

Figura copiada do site CADE MEU SANTO:
http://www.cademeusanto.com.br/
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Santa Elizabeth da Hungria
ou Santa Isabel da Hungria.
Nasceu em 1207 em Presburg, Hungria e era princesa e filha do Rei André da Hungria, casou-se com o príncipe Luís de Thuringa na idade de 13 anos Construiu um hospital no sopé da montanha na qual o seu castelo ficava e ela mesmo cuidava dos doentes. Sua família se opunha a isto, mas ela insistia que deveria seguir os ensinamentos de Cristo.
Certa vez ela estava levando comida para um doente pobre e Luís mandou que ela parasse e olhou debaixo do seu manto, mas em vez de comida ele só encontrou rosas. Este teria sido o seu primeiro milagre. Com a morte de Luís ela vendeu tudo que tinha e deu maior assistência aos pobres e doentes. Diz a tradição que ela curava certos doentes apenas com suas preces.
Como Wartburg era localizado no alto de um morro íngreme e de difícil acesso aos doentes ela construiu um hospital no pé do morro e várias vezes ela mesma alimentava e cuidava dos doentes. Certa vez foi vista carregando para dentro do castelo uma criança pequena com lepra e o colocou em um cama e as criadas da corte se assustaram e chamaram seu marido Luís, para mostrar o que sua esposa havia feito. A o chegar e olhar para a criança ele somente viu o Menino Jesus sorrindo para ele. Desmaiou.
Após esse milagre ela, com a benção de seu marido, construiu orfanatos, fundou outro hospital com 28 camas (considerado de bom tamanho para a época) e ainda providenciou para que centenas de pessoas fossem alimentadas diariamente.
Certa vez horrorizada com a coroa de espinhos na cabeça de Jesus, nunca mais usou sua coroa dentro de uma igreja ou capela, e nos dias de jejum e na semana santa e feriados religiosos ela não usava a coroa e nem as vestimentas de rainha e sim modestas vestes comuns, algumas em farrapos. Seus criados e criadas eram proibidas de a servirem ou a atenderem nesses dias. Fazia questão de fazer tudo sozinha.
Ela deu grande quantidade de grãos a uma Alemanha faminta e por isto é a padroeira dos padeiros e dos campos de trigo. Ela faleceu de causas naturais em 1231 em Marburg. Seu túmulo passou logo a ser um local de peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão.
Suas relíquias, inclusive seu crânio coberto com o seu véu e com a coroa de princesa, são cuidadosamente preservadas no Convento de Santa Elizabeth em Viena, na Áustria.
Foi canonizada em 1231.
Ela é representada na arte litúrgica como uma mulher carregando pães ou rosas no seu manto, ou usando coroa de princesa ou dando comida a um pedinte.
Sua festa é celebrada no dia 17 de novembro
O Santo Cura d´Ars Pouco dotado intelectualmente, atingiu esse santo vigário alto grau de santidade. Seu êxito foi tão grande, que atraiu multidões de todas as partes da França e de vários países europeus · Plinio Maria Solimeo |
O futuro Cura d’Ars nasceu na pequena localidade de Dardilly, perto de Lyon, na França, no dia 8 de maio de 1786, de família de agricultores piedosos. Foi consagrado a Nossa Senhora no próprio dia do nascimento, data em que foi também batizado.
Sua instrução foi precária, pois passou a infância em pleno Terror da Revolução Francesa, com os sacerdotes perseguidos e as escolas fechadas. João Maria tinha 13 anos quando recebeu a Primeira Comunhão das mãos de um sacerdote “refratário” (que não tinha jurado a ímpia Constituição do Clero), durante o segundo Terror, em 1799.(1)
Com a subida de Napoleão e a Concordata com a Santa Sé, foi possível a João Maria iniciar seus estudos eclesiásticos aos 20 anos, terminando-os aos 29, depois de mil e uma contrariedades.
É impossível, nos limites de um artigo, abranger toda a vida apostólica do Cura d’Ars. Por isso limitar-me-ei a abordar um aspecto dela, que foi como transformou a pequena localidade de Ars de modo a tornar-se ponto de admiração de toda a França.
Ars ao tempo da chegada do santo
Quando o jovem sacerdote chegou a Ars, esta era um pequeno aglomerado de casas, contando apenas 250 habitantes, quase todos agricultores. Como a maior parte das localidades rurais da França, sacudidas durante 10 anos pelos vendavais da Revolução Francesa, encontrava-se em plena decadência religiosa. Vivia-se um paganismo prático formado de negligência, indiferentismo e esquecimento das práticas religiosas.
A cidadezinha de Ars assemelhava-se às paróquias vizinhas, não sendo nem melhor nem pior que elas. Havia nela um certo fundo religioso, mas com muito pouca piedade.
Como transformá-la num modelo de vida católica, ambição de São João Batista Vianney?
Santificando-se para santificar os outros
Primeiro, pela oração e pelos sacrifícios do vigário por suas ovelhas. Já no dia de sua chegada, o Padre Vianney deu o colchão a um pobre e deitou-se sobre uns sarmentos junto à parede, com um pedaço de madeira como travesseiro. Como a parede e o chão eram úmidos, contraiu de imediato uma nevralgia, que durou 15 anos. Seu jejum era permanente, habitualmente passando três dias sem comer; e quando o fazia, alimentava-se somente de batatas cozidas no início da semana e já emboloradas. Mas ele sobretudo passava horas e horas ajoelhado diante do Santíssimo Sacramento, implorando a conversão de seus paroquianos.
Uma de suas primeiras medidas práticas foi reformar a igreja que, por respeito ao Santíssimo Sacramento, desejava que fosse a melhor possível.
“Esforcemo-nos para ir para o Céu”
Outra de suas solicitudes foi para com a juventude. Atraía todos para o catecismo. Exigia que este fosse aprendido de cor, palavra por palavra, e só admitia à Primeira Comunhão quem estivesse assim devidamente preparado. Instava com os meninos e adolescentes para que cada um levasse sempre consigo o Rosário, e tinha no bolso alguns extras para aqueles que houvessem perdido o seu. Confessionário onde o Santo Cura d‘Ars atendia fiéis diariamente
Paulatinamente os esforços do santo foram sendo coroados de êxito, de maneira que os jovens de Ars chegaram a ser os mais bem instruídos da comarca.
Nas missas dominicais, pregava sobre os deveres de cada um para consigo, para com o próximo e para com Deus. Falava constantemente do inferno e do que precisamos fazer para evitá-lo: “Ó, meus queridos paroquianos, esforcemo-nos para ir para o Céu. Lá havemos de ver a Deus. Como seremos felizes! Que desgraça se algum de vós se perder eternamente!”
Ele exigia a devida compostura e atitude própria a bons católicos na igreja, por respeito à Presença Real de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento.
“Arruinados todos aqueles que abrirem tabernas”
A guerra que moveu contra as tabernas também foi bem sucedida. Aos que a elas iam, em vez de comparecer à missa no domingo, dizia: “Pobre gente, como sois infelizes. Segui vosso caminho rotineiro; segui-o, que o inferno vos espera”. Ameaçava-os de não só perderem os bens eternos, mas também os terrenos.
Aos poucos, por falta de fregueses, as tabernas foram se fechando. Outros tentaram abri-las, mas eram obrigados a cerrá-las. A maldição de um santo pesava sobre eles: “Vós vereis arruinados todos aqueles que aqui abrirem tabernas”, disse no púlpito. E assim foi. Quando elas se fecharam, o número de indigentes diminuiu, pois suprimiu-se a causa principal da miséria, que era moral.
Luta contra blasfêmias e trabalho aos domingos
“Blasfêmias e trabalhos nos domingos, bailes, cabarés, serões nas vivendas e conversas obscenas, englobava tudo numa comum maldição”. Por anos a fio pregou contra isso, exortando no confessionário, no púlpito e nas visitas que fazia às famílias. Dizia: “Se um pastor quiser se salvar, precisa, quando encontrar alguma desordem na paróquia, saber calcar aos pés o respeito humano, o temor de ser desprezado e o ódio dos paroquianos [e denunciar o mal]”. Quarto do santo Cura d'Ars
A guerra do santo cura contra as blasfêmias, juramentos, imprecações e expressões grosseiras foi sem quartel; e tão bem sucedida, que desapareceram de Ars. Em vez delas passou-se a ouvir entre os camponeses expressões como Deus seja bendito! Como Deus é bom! Em vez das cançõezinhas chulas da época, hinos e cânticos religiosos.
A luta contra o trabalho nos domingos foi também tenaz e durou quase oito anos. “A primeira vez que do púlpito abordou o tema, fê-lo com tantas lágrimas, tais acentos de indignação, com tal comoção de todo o seu ser que, passado meio século, os velhos que o ouviram ainda se lembravam com emoção. [...] Vós trabalhais, dizia ele, mas o que ganhais é a ruína para a vossa alma e para o vosso corpo. Se perguntássemos aos que trabalham nos domingos 'que acabais de fazer?’, bem poderiam responder: ‘Acabamos de vender a nossa alma ao demônio e de crucificar Nosso Senhor. Estamos no caminho do inferno’”. Depois de muita insistência, em Ars o domingo tornou-se verdadeiramente o Dia do Senhor.
Combate aos bailes durante 25 anos
Ars era o lugar predileto dos jovens dançarinos das vizinhanças. Tudo era pretexto para um baile. Para acabar com eles, o Santo Cura d’Ars levou 25 anos de combate renhido.
Explicava que não basta evitar o pecado, mas deve-se fugir também das ocasiões. Por isso, abrangia no mesmo anátema o pecado e a ocasião de pecado. Atacava assim ao mesmo tempo a dança e a paixão impura por ela alimentada: “Não há um só mandamento da Lei de Deus que o baile não transgrida. [...] Meu Deus, poderão ter olhos tão cegos a ponto de crerem que não há mal na dança, quando ela é a corda com que o demônio arrasta mais almas para o inferno? O demônio rodeia um baile como um muro cerca um jardim. As pessoas que entram num salão de baile deixam na porta o seu Anjo da Guarda e o demônio o substitui, de sorte que há tantos demônios quantos são os que dançam”.
O Santo era inexorável não só com quem dançasse, mas também com os que fossem somente “assistir” ao baile, pois a sensualidade também entra pelos olhos. Negava-lhes também a absolvição, a menos que prometessem nunca mais fazê-lo. Ao reformar a igreja, erigiu um altar em honra de São João Batista, e em seu arco mandou esculpir a frase: Sua cabeça foi o preço de uma dança!... É de ressaltar-se que os bailes da época, em comparação com os de hoje, sobretudo do pula-pula frenético e imoral do carnaval e as novas danças modernas, eram como que inocentes. Mas era o começo que desfechou nos bailes atuais.
A vitória do Pe. Vianney neste campo foi total. Os bailes desapareceram de Ars. E não só os bailes, mas até alguns divertimentos inofensivos que ele julgava indignos de bons católicos.
Junto a eles combateu também as modas que julgava indecentes na época (e que, perto do quase nudismo atual, poderiam ser consideradas recatadas!). As moças, dizia, “com seus atrativos rebuscados e indecentes, logo darão a entender que são um instrumento de que se serve o inferno para perder as almas. Só no tribunal de Deus saber-se-á o número de pecados de que foram causa”. Na igreja jamais tolerou decotes ou braços nus.
Ars transformada pelo santo
Um sacerdote santo torna piedosos seus paroquianos. Assim, apenas três anos e meio depois de sua chegada, o santo Cura já podia escrever: “Encontro-me numa paróquia de muito fervor religioso e que serve a Deus de todo o seu coração”. Em 1827 (seis anos depois), exclamava entusiasmado do púlpito: “Meus irmãos, Ars não é mais a mesma! Tenho confessado e pregado em missões e jubileus. Nada encontrei como aqui”. Altar com o corpo do santo Cura d‘Ars
É que, ao mesmo tempo em que reprimia os abusos, semeava também a boa semente. E ele aspirava, para seus paroquianos, ao ideal de perfeição do qual os cria capazes. Recomendava-lhes que rezassem antes e depois das refeições, recitassem o Ângelus três vezes ao dia onde quer que estivessem; e que, ao levantar e deitar, fizessem a oração da manhã e a da noite. Esta passou a ser feita também em comum na igreja ao toque do sino. Os que ficavam em casa ajoelhavam-se diante de algum quadro ou imagem religiosa, ali fazendo suas orações.
Com o tempo passou-se a dizer que em Ars o respeito humano fora invertido: tinha-se vergonha de não fazer o bem e de não praticar a Religião. O que é um auge de vitória da Igreja! Ars tornou-se também um centro de piedade e religiosidade.
Por isso, os peregrinos admiravam nas ruas da cidade a serenidade de certos semblantes, reflexo da paz perfeita de almas que vivem constantemente unidas a Deus.
E-mail do autor: pmsolimeo@catolicismo.com.br
Nascido em algum ano do século III da nossa era, na Palestina original, hoje Israel, tinha o nome de Óferus. Relatos da época o descrevem como cidadão de elevada estatura, possuidor de uma força descomunal e de realçado porte atlético.
Dele dizia-se que tinha um ideal, que era colocar-se a serviço do rei mais poderoso do mundo, e após muito caminhar e cheio de decepções co seus senhores, veio a estabelecer-se às margens de um rio no Vale de Xantos (na época era a Região da Lícia, hoje situado na Turquia) e sobrevivia de transportar, nas costas, as pessoas de uma margem a outra desse rio. Aí é que entra e lenda, (ou terá sido verdade?) um elo dia apareceu um menino para ser carregado. A tarefa cotidiana que parecia ser fácil, a medida que ele ia avançando pelas correntezas, o peso se tornava cada vez maior e a criança já era de tamanho fardo que ele exclamou:
- O que é isso menino? Você pesa tanto que parece que carrego o mundo em meus ombros...
O garoto respondeu:
- Tu carregas não só o mundo como o seu autor. Eu sou Jesus, o Rei que tanto procuravas. Vem e me siga...
E coerentemente com seus pensamentos passou a servir a religião cristã, e no batismo, se chamou Cristóvão, ou seja, ?aquele que transporta o Cristo?. Seu apostolado foi na própria Lícia e converteu inúmeras pessoas, inclusive soldados romanos das Legiões do Imperador Caio Décio, que pessoalmente guerreava naquela região. Veio a perecer pelas mãos daquele imperador por volta do ano 250, como um verdadeiro mártir. Foi canonizado no início do século IV.
São Cristóvão, padroeiro dos motoristas, tem seu dia comemorado em 25 de Julho no Brasil e a 10 de Julho na Espanha. Isso, é claro, para a Igreja Católica. No Rio de Janeiro tem sua Igreja Matriz situada no bairro de mesmo nome na Praça Padre Séve, 10.
* - Raymundo Quadros é pesquisador de futebol. Texto extraido de "Chuva de Glórias - A Trajetória do São Cristóvão de Futebol e Regatas", p.13, Pontes Livros, 2004.
O Novo Testamento só registra a morte de um dos apóstolos: Tiago, filho de Zebedeu, que foi executado por Herodes pelo ano 44 d.C. (Atos 12:2).
Judas Iscariotes, que traiu Jesus Cristo, fazia parte dos 12, mas perdeu sua designação de apóstolo após trair Jesus, e foi se enforcar, mas não teve êxito, morrendo de outra forma (Atos 1:18).
Informações acerca dos apóstolos são abundantes, e nem sempre meritórias de crédito. Mas é seguro dizer que os apóstolos foram bem longe e em muitas direções, como anunciadores da mensagem de Cristo ressuscitado.
Uma antiga tradição informa que eles separaram o mundo em partes e lançaram sortes. Assim, eles teriam decidido para onde ir; e todos iriam ouvir acerca de Jesus.
Eles sofreram muito por causa da fé e por amor ao Cristo e, na maioria dos casos, é-lhes atribuída nas Escrituras morte violenta por causa do testemunho que deram.
Apóstolo, santo patrono da Espanha como Santiago, tem em sua honra um grande templo em Compostela. Filho de Zebedeu e Salomé ele pescava para viver com o seu irmão João (o evangelista) na Galiléia . Mateus, Marcos, e Lucas atestam o seu chamamento por Cristo. Cristo deu a Tiago e a João o apelido "Filhos do Trovão" para expressar a sua natureza apaixonada. Eles queriam chamar o fogo do céu para os Samaritanos que rejeitaram Cristo (Lu 9:54-56) e queriam sofrer com Jesus como testemunhas (Mar10:35-41).
Tiago estava com Pedro e João quando Jesus ressuscitou a filha de Jairus dos mortos(Mc5:37). Estes mesmos três apóstolos estavam também presentes na " Transfiguração" e na "Agonia no Jardim das Oliveiras". Tiago, o maior, é considerado o protomártir dos apóstolos, morto pelo Rei Herodes Agrippa em Jerusalém (Acts 12:2). Ele foi decapitado e seu martírio é o único relatado pelos apóstolos no Novo Testamento. De acordo com a tradição ele pregou na Espanha antes de sua morte e por isso tornou-se o santo mas venerado dos santos espanhóis. É costume aceito na Espanha que os seus restos mortais foram levados para Compostela durante a Idade Media. Na arte litúrgica ele é mostrado como um velho senhor e as vezes como um peregrino.
Sua festa é celebrada no dia 25 de julho.André era filho de um pescador da Galiléia de nome Jonas e era irmão de Simão Pedro. André vivia em Capharnaum e era um seguidor de São João Batista antes de ser apresentado a Jesus. Ele reconheceu Jesus imediatamente como sendo o Messias, e foi o seu primeiro apóstolo. Foi André que apresentou Jesus a seu irmão São Pedro. Com Pedro, João e Tiago, André formava o núcleo dos apóstolos de Jesus. Ele é mencionado no novo testamento como estando presente nos mais importantes evento da vida e missão de Jesus. Após a ressurreição de Cristo e Sua Ascensão André recebeu o Dom de Pentecostes com os outros apóstolos .Historiadores do inicio da era cristã mencionam que ele conduziu missões na Capadócia, Galatia, Bithynia Scythia (do Mar Negro até áreas de parte da Turquia e Ásia) Ele pregou também em Thrace, Macedonia e em Téssala na Grécia.
Ele foi crucificado numa cruz em forma de X em Patrae ,na Achaea .
André foi amarrado, não pregado de modo que seu sofrimento foi mais prolongado. Seu martírio ocorreu no reinado o do Imperador Nero em 30 de novembro de 60 DC. Ele escapou varias vezes da prisão e de julgamentos e de algumas dessas fugas com a ajuda de anjos. Ele enfrentou demônios, salvou um barco naufragado cheio de gente, trouxe pessoas de volta a vida, sofreu perseguições e foi atacado por multidões enfurecidas.
Quando ele foi a julgamento em Achaea, André brigou porque não merecia ser crucificado como seu mestre Jesus e ainda na cruz ele continuou a pregar por dois dias. Perto de vir a morrer, uma luz divina envolveu o seu corpo e aqueles que tentavam atormenta-lo ficavam paralisados. O governador romano, Aegeas ficou louco e sua esposa Maximila, que tinha sido batizada por André, foi quem o sepultou.
Santo André é o patrono da Escócia, Rússia, Grécia, Burgundy, Espanha, Sicília, Baixa Áustria, Nápoles, Ravenna, Brescia, Amalfi , Mantua , Manila, Bruges, Bordeux e Patras. Ele é ainda o padroeiro dos açougueiros, pescadores, mineiros, fazedores de cordas e dos casamentos.
Ele é invocado na proteção contra a gota, contra dores de garganta e tosse e pelos casais com problemas de infertilidade.
Algumas relíquias de Santo André foram levadas para Constantinopla (moderna Istambul) e outras relíquias para Ravenna, Milão, Brescia , Nola e Namur.
Santo André é mostrado na arte litúrgica da Igreja como pescador ou missionário e normalmente com a sua cruz em forma de X.
O início da Advento é sempre no primeiro Domingo após a festa de Santo André. Veja em Diversos como isso pode afetar o ano litúrgico a Sexta da Paixão em relação ao primeiro plenilúrio após o equinócio da primavera.
Sua festa é celebrada no dia 30 de novembro.
A conversão de Santo Agostinho é considerada um dos eventos mais importantes da historia da igreja. Santo Agostinho nasceu em Tagaste,norte da África, filho de Patricius, um oficial romano pagão. Sua mãe, Santa Mônica era cristã e criou Santo Agostinho na fé. Em 370 ele foi para Cartago, Turquia para estudar direito e em vez disto passou a estudar literatura. Ele juntou com uma amante que deu a ele um filho Adeodatus. Em 373 Santo Agostinho e seus amigos tornaram-se membros de uma seita herege. Ao mesmo tempo, sua brilhante e notável inteligência estava se manifestando e ele ganhou vários torneios de poesia e se tornou conhecido no mundo filosófico. Demorou nove anos para Santo Agostinho se libertar de sua vida herege. Em 383 ele foi para a Itália em segredo por causa da oposição de sua mãe. Santo Agostinho planejava ensinar em Roma mas, em vez disto foi para Milão onde conheceu Santo Ambrósio. Sob a influencia de Ambrósio, Agostinho descobriu a vida de celibatário, o estudo e a oração. Santa Mônica mais tarde encontrou-se com eles em Milão, onde São Alípio, velho amigo de Agostinho também passou a morar. Com ele, sua mãe e amigos se retiraram para uma vila, para estudarem as escrituras e os antigos filósofos. No domingo de Páscoa de 387 Santo Agostinho foi batizado. Planejando o retorno para Tagaste eles foram para Ostia, Itália a bordo de um navio. Mônica morreu em Ostia e Santo Agostinho ficou na Itália escrevendo e orando. Em 388 ele vendeu tudo que tinha e passou a distribuir para os pobres e começou uma vida de penitencia. Ele foi ordenado em 391e fundou dois monastérios e em outubro de 393 Santo Agostinho tomou parte no Concílio da África pregando para uma assembléia de bispos. Valerius, o bispo de Hippo indicou Agostinho como seu coadjutor e ele ocupou este cargo por 34 anos. Ele fez de sua residência episcopal um monastério enviando outros padres para fundar outras instituições e treinar bispos para as dioceses. Seu maior apostolado foi ensinar e escrever. Ele atendeu aos Concílios de 398, 401, 416, 418 e 419. Em 426 Santo Agostinho já com 72 anos nomeou Heraclius seu auxiliar e sucessor . Ele tentou encontrar paz mas teve que enfrentar a heresia dos Arianos e invasão dos Vândalos na região. Bispos e políticos procuraram refugio em Hippo que foi sitiada por 18 meses. Durante o cerco, Santo Agostinho teve um derrame e em 30 de agosto de 430 ele veio a falecer. Os trabalhos de Santo Agostinho proveram a Cristandade com lúcidos e atrativos argumento para a fé.
Em sua biografia fica imbuído a sua atração pelo Criador. Seus escritos sobre as escrituras são um tratado sobre a fé e lúcidos argumentos sobre a Confissão. No seu trabalho "Cidade de Deus" escrito em 426 Santo Agostinho traça o caminho para uma crescente fé, e uma reconciliaçao entre a fé e a razão e coloca Deus no Centro de tudo.
Diz a tradição que, certa vez, Santo Agostinho estava caminhando a beira mar, a pensar sobre o Mistério da Santíssima Trindade, quando encontrou com um menino a colocar, com uma pequena caneca, água do mar em um buraco que a criança havia feito. Santo Agostinho perguntou :"Que está fazendo? A criança respondeu: "Estou colocando o mar neste buraco". "Impossível!" disse o santo. E a criança, que na verdade era um anjo, respondeu: "Mais facil será eu colocar o mar neste buraco, que voce entender o mistério que está tentando compreender."
O mestre Dughet pintou um lindo quadro, retratando esta lenda.
Ele foi indicado como um dos Doutores da Igreja. Em 700 DC as relíquias de Santo Agostinho foram colocadas na igreja de São Pietro in Ciel dÓro em Pavia, Itália.
Ele é o padroeiro da agostinianos, dos teólogos, dos impressores e da cidade de Cartago.
Sua festa é celebrada no dia 28 de agosto.
Esposo da Virgem Maria e padrasto de Jesus. Ele figura na infância de Jesus conforme a narrativa de Mateus (1-2) e Lucas (1-2) e é descrito com um homem justo. Mateus descreve os pontos de vista de José e Lucas descreve a infancia de Jesus com José.
José é descendente da casa real de David. Noivo de Maria ele foi visitado por um anjo que informou a ele que ela estava com um filho e que o filho era do "Sagrado Espirito". Ele tomou Maria e a levou para Belem e estava presente no nascimento de Jesus. Avisado de novo, por um anjo das intenções do Rei Herodes José levou Maria e Jesus para o Egito. Eles só voltaram a Nazaré quando outro anjo, apareceu de novo a José, avisando da morte de Herodes. José devotou sua vida a criar Jesus e estava cuidando da ovelhas e de Maria quando os reis magos chegaram. Defendeu o bom nome de Maria e Jesus Deus o chamava de pai e queria ser conhecido como filho de José. Ele levou Maria e Jesus para visitar o templo e apresentar Jesus a Deus no templo. E juntamente com Maria ficou preocupado quando Jesus teria se perdido no templo, isto quando Jesus tinha 12 anos.
A ultima menção feita a José nas Sagradas Escrituras é quando procura por Jesus no Templo de Jerusalem. Os estudiosos das escrituras acreditam que ele já era um velho e morreu antes da Paixão de Cristo. Veneração especial a José começou na Igreja moderna ,onde escritos apócrifos passaram a relatar a sua história. O escritor Irlandês, do nono século Felire de Oengus comemora José, mas veneração a José só se espalhou no 15° seculo. Em 1479 ele foi colocado no calendário Romano com sua festa a ser celebrada em 19 de março. São Francisco de Assis e Santa Teresa dAvila ajudaram a espalhar a devoção, e em 1870 José foi declarado patrono universal da Igreja pelo Papa Pio IX. Em 1889 Papa Leão XIII o elevou a bem próximo da Virgem Maria e o Papa Benedito XV o declarou patrono da jjustiça social. O Papa Pio XII estabeleceu uma segunda festa para São José, a festa de "São José, o trabalhador" em primeiro de maio. Ele é considerado pelos devotos como padroeiro dos carpinteiros e na arte litúrgica da Igreja ele é mostrado como um homem velho com um lírio, e algumas vezes com Jesus ensinando a Ele o ofício de carpinteiro.
De acordo com um antiga lenda, Maria e as outras virgens do Templo receberam ordens para retornar a sua casa e se casarem. Quando a Virgem Maria recusou-se, os anciões oraram por instruções e uma voz no Santuário instruiu a eles a chamarem todos os homens que podiam se casar para a Casa de David e para ele deixarem seus cajados no altar do templo durante a noite. Nada aconteceu. Os anciões então chamaram também os viúvos, entre eles estava José. Quando o cajado de José foi encontrado na manhã seguinte coberto de fores (" as flores no bastão de Jesse") a ele foi dito para tomar a Virgem Maria como esposa e a guardasse para O Senhor. Muitas vezes o cajado florido é mostrado como um bastão de lírios
Outra versão da vida de São José é relatada nos "Atos de São José" que é tido por muitos como sendo apócrifa, mas estudiosos como Origens, Euzébio e São Cipriano fazem referência em suas obras. Nesses "Atos" José teria se casado jovem e só foi prometido a Maria quando já era viúvo. José teria tido, no primeiro casamento, duas filhas e quatro filhos sendo o caçula chamado Tiago, que Jesus considerava como irmão e com ele teria passado sua infancia e parte de sua adolecência. E Maria achou o menor Tiago na casa de seu pai e este estava triste pela perda de sua mãe e Maria o consolou e o criou. Assim Maria é as vezes chamada de mãe de Tiago. Com o passar dos anos o velho José tinha uma idade bem avançada, mas nunca deixou de trabalhar, nunca sua vista falhou e nunca ficava sem rumo, tonto, e como um rapaz ele tinha vigor e suas pernas e braços permaneceram fortes e livres de nenhuma dor. Quando aproximou-se a sua hora um anjo do Senhor veio até ele e disse a ele que estava para morrer e ele levantou-se e foi para Jerusalém orar no santuário e disse: "O Deus autor da consolação, O Senhor da compaixão, ó Senhor de toda a raça humana, Deus de meu corpo e espirito, com súplica eu Vos reverencio e Ó Senhor e meu Deus, se agora meus dias terminam e eu preciso deixar este mundo, peço a Vós que envie o arcanjo Miguel, o príncipe dos Vosso anjos, e deixe ele ficar comigo e leve minha alma deste aflito corpo sem problemas e sem terror. E José foi enterrado pelos seus amigos e parentes sem o odor dos mortos.
Estaria explicado assim a grande polêmica do "irmão" Tiago que Jesus pediu para tomar conta de sua mãe Maria e deu origem a várias discussões sobre a virgindade de Maria.
Desse modo os "Acts of Saint Joseph" teem o seu lado positivo e negativo e tem que se ter cuidado para lê-los assim como os "Acts of Saint Paul".
Sua festa é celebrada no dia 19 de Março.
Cumpre observar que no passado , no mês de março, as cartas terminavam
com SJMJ que significa: Salve Jesus, Maria e José.
Também conhecida como Santa Maria Bernadete e
Santa Bernadete Soubirous
Nasceu em 7 de janeiro de 1844 em Lourdes, França. A mais velha de seis filhos de uma família muito pobre chefiada por Francois e Louise Casterot.Ela serviu como empregada de 12 aos 14 anos.Depois foi pastora de ovelhas. Em 11 de fevereiro de 1858, mais ou menos na época de sua primeira comunhão ela recebeu uma visão da Virgem; sua descrição de como foi pode ser lida abaixo. Ela recebeu 18 novas visões nos próximos cinco meses e foi levada a uma fonte de água que curava. Ela mais tarde mudou-se para uma casa do Convento das Irmãs de Nevers em Lourdes onde ela vivia, trabalhava, aprendeu a ler e a escrever. As irmãs cuidavam dos doentes e indigentes e quando Bernadete fez 22 anos foi admitida na Ordem. Sempre muito doente ela morreu enquanto orava a Virgem Maria.
Faleceu em 16 de abril de 1879 em Nevers, França.
O corpo de Maria Bernadete permanece incorruptível.
Foi canonizada pelo Papa Pio XI em 1933.
Desde que apareceu a Santa Bernadete em 1858 mais de 200 milhões de pessoas visitaram o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes.
Sua festa é celebrada no dia 16 de abril.
Na França, é celebrada no dia 18 de fevereiro.
“Eu tinha ido com duas outras meninas na margem do rio Gave quando eu ouvi um som de sussurro. Olhei para as arvores e elas estavam paradas e o ruído não eram delas. Então eu olhei e vi uma caverna e uma senhora vestindo um lindo vestido branco com um cinto brilhante. No topo de cada pé havia uma rosa pálida da mesma cor das contas do rosário que ela segurava. Eu queria fazer o sinal da cruz, mas eu não conseguia e minha mão ficava para baixo. Aí a senhora fez o sinal da cruz ela mesma e na segunda tentativa eu consegui fazer o sinal da cruz embora minhas mãos tremessem. Então eu comecei a dizer o rosário enquanto ela movia as contas com os dedos sem mover os lábios”.
Quando eu terminei a Ave Maria, ela desapareceu.
Eu perguntei as minhas duas companheiras se elas haviam notado algo e elas responderam que não haviam visto nada. Naturalmente elas queriam saber o que eu estava fazendo e eu disse a elas que tinha visto uma senhora com um lindo vestido branco, embora eu não soubesse quem era. Disse a eles para não dizer nada sobre o assunto porque iriam dizer que era coisa de criança. Voltei no domingo ao mesmo lugar sentindo que era chamada ali.
Na terceira vez que fui à senhora reapareceu e falou comigo e me pediu para retornar todos os próximos 15 dias. Eu disse que viria e então ela disse para dizer aos padres para fazerem uma capela ali. Ela me disse também para tomar a água da fonte. Eu fui ao rio que era a única água que podia ver. Ela me fez realizar que não falava do rio Gave e sim de um pequeno fio d’água perto da caverna. Eu coloquei minhas mãos em concha e tentei pegar um pouco do liquido sem sucesso. Aí comecei a cavar com as mãos o chão para encontrar mais água e na quarta tentativa encontrei água suficiente para beber. A senhora desapareceu e fui para casa.
Voltei todos os dias durante 15 dias e cada vez, exceto em uma Segunda e uma Sexta a Senhora apareceu e disse-me para olhar para a fonte e lavar-me nela e ver se os padres poderiam fazer uma capela ali. Disse ainda que eu deveria orar pela conversão dos pecadores. Perguntei a ela, varias vezes, o que queria dizer com isto, mas ela somente sorria. Uma vez finalmente, com os braços para frente, ela olhou para o céu e disse-me que era a Imaculada Conceição. Durante 15 dias ela me disse três segredos que não era para revelar a ninguém e até hoje não os revelei.”
De uma carta de Santa Bernadete.